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Empreender depois dos 60: a energia de quem tem bagagem de vida
O Brasil está vivendo o auge de uma população longeva e, junto a isso, cresce também um fenômeno curioso: profissionais que, muito além da aposentadoria, iniciam negócios com entusiasmo e propósito. Longe de enxergar a idade como barreira, esse grupo vê nela um ativo valioso — fruto de décadas de aprendizado, erros corrigidos e uma rede de contatos consolidada.
Motivações que vão além do lucro
Para muitos seniores, o novo empreendimento não nasce apenas da necessidade de complementar renda. É sobretudo uma busca por significado: manter-se engajado, transformar um hobby em ocupação diária ou compartilhar um talento que ficou engavetado. A sensação de realizar um projeto próprio traz autoestima e mantém a mente ativa, combatendo o sedentarismo físico e mental.
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Pontos fortes desse público
- Experiência acumulada: anos de atuação profissional garantem entendimento apurado de processos, fornecedores e riscos.
- Disciplina e credibilidade: a reputação construída ao longo da vida abre portas e facilita parcerias.
- Visão de longo prazo: sem a pressão de “crescer rápido a qualquer custo”, esses empreendedores costumam privilegiar a sustentabilidade do negócio.
Obstáculos a serem superados
Apesar das vantagens, reinventar-se após os 60 traz desafios. A curva de aprendizado de ferramentas digitais pode ser mais lenta; obtenção de crédito enfrenta restrições; e, por vezes, existe até resistência do mercado a “novos rostos” mais maduros. Mas todos esses entraves podem ser driblados com mentoria, capacitação e soluções financeiras adaptadas.
Diversidade em expansão
Uma análise recente do Sebrae, com base na PNAD Contínua do IBGE, revela que o grupo de 60+ à frente de negócios atingiu 4,3 milhões em 2024 — o maior número já registrado — e corresponde a 14,3% de todos os donos de pequenos empreendimentos. Dentro desse universo, as mulheres representam 29,9% (a maior taxa histórica) e a participação de pessoas negras avançou 2,1 pontos percentuais em relação a 2023. Além disso, comparado a 2012, houve uma queda de 22,2 p.p. na parcela sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, ao passo que o contingente com ensino médio cresceu 10,4 p.p. e o de quem tem ensino superior incompleto ou completo subiu 8,3 p.p. Por fim, o percentual de seniores com CNPJ formalizado avançou 1,7 p.p. entre 2015 e 2024 (Sebrae/PNAD Contínua, 2024).
Como a Paggue apoia essa jornada
- Abertura simples de conta PJ — sem filas ou burocracia pesada, o empreendedor sênior põe em operação sua empresa em poucos cliques.
- Links de pagamento instantâneos — ideal para quem ainda não quer investir em máquinas físicas; basta gerar um link e compartilhar.
- Antecipação de recebíveis — para manter o caixa equilibrado e reinvestir em estoque ou marketing sem esperar 30, 60 ou 90 dias.
- Painel intuitivo — relatórios visuais permitem acompanhar vendas, prazos e taxas sem se perder em planilhas complexas.
Histórias que inspiram
Imagine uma artesã que, depois de se aposentar, começou a confeccionar peças de patchwork e hoje vende encomendas para todo o país. Ou o contador que transformou sua expertise em consultoria online, alcançando clientes que jamais conheceria no modelo presencial. Cada história reforça que o entusiasmo não tem data de validade.
Nunca é tarde para recomeçar
Quando a experiência encontra uma ferramenta de pagamento ágil e descomplicada, surge um terreno fértil para sonhos que ainda não foram vividos. Empreender aos 60+ não é apenas possível — é o próximo passo natural de quem entende que a melhor idade, na verdade, pode estar logo ali, bem depois da aposentadoria.